Na primeira partida, disputada em Salvador, o time alvinegro esteve apático em campo e foi derrotado por 3 a 0 pela equipe baiana. Para se classificar para a próxima fase, o Atlético precisaria vencer a equipe do Vitória por um placar com um diferença superior a 4 gols. A missão, apesar de difícil, não era impossível. O Vitória, comandado pelo técnico Paulo César Carpegiani, venceu a primeira partida por 3 a 0 mais pelas deficiências apresentadas pelo Atlético do que por seus qualidades técnicas. O time é tecnicamente muito fraco e cresceu diante de um Atlético ainda abatido pela goleada sofrida na final do Campeonato Mineiro. No jogo de volta, disputado no Mineirão, as duas equipes tinham objetivos bem definidos. O Atlético, dono da casa, tinha a obrigação de atacar e tentar diminuir a ampla vantagem conquistada pelo Vitória. Já a equipe baiana veio a Belo Horizonte com a proposta e segurar o Atlético , evitar uma goleada e garantir a classificação para a próxima fase. Apesar do placar adverso, o Atlético se manteve muito calmo durante toda a partida. O time estava focado e muito concentrado em seu objetivo. Jogando contra um Vitória acuado, diria até covarde, pois se tivesse vindo a BH para encarar o Atlético tinha boas possibilidades de vencer, era nítido que os gols do Atlético sairiam naturalmente. O primeiro gol saiu dos pés de Renan. Aos xxxx , após uma finalização de Tardelli acertar a trave do gol defendido por Viafra, Renan teve o trabalho de apenas empurrar a bola para o gol vazio. Durante o primeiro tempo o Atlético criou poucas oportunidades, a dupla Tardelli e Éder Luís estava em noite pouco inspirada. Enquanto para o Atlético o tempo era inimigo, o relógio passava cada vez mais rápido, para o Vitória cada minuto parecia durar uma eternidade. A equipe baiana valorizava cada instante de bola parada. Cobrança de faltas, laterais, tiros de meta e escanteios eram valorizados ao extremo pelos jogadores baianos. Fizeram uma catimba irritante até o fim da primeira etapa.
No segundo tempo o Atlético voltou disposto a definir o jogo. Com as entradas de Alessandro, no lugar de Rafael Miranda, e do meia Tchô, no lugar do apagado Fabiano, o técnico Celso Roth avançou o atlético para o campo de ataque e expôs um pouco mais a sua defesa. Era o que precisava ser feito afinal o Atlético tinha pouco mais de xxxx minutos para fazer mais três gols. Com a saída de Rafael Miranda, o meio de campo do Atlético ficou mais vulnerável aos poucos, mas perigosos ataques do time baiano. Aos xxx minutos, após um erro de Leandro Almeida na saída de bola, Rafael Miranda foi obrigado a cometer pênalti sobre o atacante xxxxx. Se convertesse o pênalti, o time do Vitória só sairia eliminado do Mineirão se o atlético vencesse a partida pelo placar mínimo de 5 a 1, ou seja, se tomasse o gol, o Atlético teria que fazer mais quatro. Xxx partiu para a cobrança, bateu forte e a bola saiu a meia altura, do lado direito do goleiro Juninho. O goleiro atleticano se esticou todo e evitou o gol do time baiano. Com a defesa a equipe atleticana continuou acreditando que poderia reverter a situação. O Galo continuou pressionando a aos XXX minutos Welton Felipe, após cobrança de escanteio marcou o segundo gol atleticano da noite. Após o gol o Vitória não mudou de postura e continuou acuado em campo, o jogo foi praticamente de apenas uma equipe. A postura adotada pelo Vitória deixa nítida que mais gols atleticanos sairiam. Aos 40 minutos do segundo tempo Alessandro marcou o gol que igualaria o placar agregado da primeira com a segunda partida e que levaria a decisão da vaga para a disputa de pênaltis. Após o terceiro gol atleticano é que o Vitória de viu obrigado a atacar e a sair mais para o jogo. Se continuasse com a mesma postura o quarto gol atleticano viria com certeza. E aproveitando um descuido da defesa do Vitória, Alessandro conseguiu lançar a bola para Tardelli que cara-a-cara com o goleiro Viafra desperdiçou a bola do jogo. Seria o lance para lavar a alma do atleticano e definir a classificação. Tardelli, já demonstrando sinais de cansaço, bateu fraco, nas mãos do goleiro e após desperdiçar essa ótima oportunidade, a sorte do Atlético seria lançada na disputa de pênaltis.
Tardelli, com muita categoria, foi o primeiro a bater. Chutou forte na parte lateral da rede, sem chances para Viafra. Alessandro, Elder granja e Tchô também converteram. Todos os jogadores do Vitória bateram muito bem e a responsabilidade de realizar a ultima cobrança cauí nos ombros de Leandro Almeida. O cobrança foi péssima e a defesa do goleiro Viafra garantiu a classificação do Vitória para enfrentar o Vasco na fase seguinte da competição.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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