domingo, 9 de maio de 2010

Atletico e Cruzeiro estrearam bem!!

No Mineirão, o Galo venceu o Vasco, recém promovido à série A. logo no início do jogo, aos 9 minutos, Ricardinho abriu o placar para o Galo. O time alvinegro envolveu com facilidade a equipe carioca. Com boas trocas de passe e muitas inversões de jogo, o segundo gol veio naturalmente. Em um contra-ataque Diego Tardelli foi mais rápido que a defesa vascaína e bateu cruzado. A bola seguia tranquila o seu caminho até as redes quando Muriqui, só ele, a bola e o gol, empurrou para as redes. O Atlético não forçou o ritmo e, enfrentando um adversário ainda desajustado em campo, desceu para os vestiários com a confortável vantagem de dois gols no placar. O meio-de-campo alvinegro fez uma partida segura. O time de São Januário ainda precisa se readaptar ao estilo de jogo da série A. Na B, a velocidade era maior, o jogo é mais corrido e as oportunidades de gol são muitas. Na A o jogo é mais cadenciado, a equipe que toma a iniciativa no jogo dita o ritmo; hora acelera e faz a bola correr e hora cadencia, segura mais a bola. No Mineirão quem ditou o ritmo foi o Atlético. Após um primeiro tempo tranquilo para o time mineiro, a segunda etapa foi mais disputada. A equipe carioca voltou com mais disposição. Dodô e o talentoso Phelippe Coutinho comandaram as investidas ofensivas da equipe do Vasco. Aos 9 minutos do segundo tempo, o atacante Elton aproveitou o rebote do goleiro Aranha para diminuir o placar. No final o resultado serviu de alerta para a equipe do Atlético. O time do técnico Vanderley Luxemburgo voltou para o segundo tempo meio desligado e permitiu que o Vasco fisesse o gol. Se o adversário apertasse mais o ritmo, certamente o Atlético teria dificuldades em manter o placar vitorioso.

Final: Galo 2 x 1 Vasco.




Cruzeiro


A estreia celeste não poderia ser melhor. A vitória, 2 a 1, sobre um adversário direto na disputa não só do Brasileiro, mas também da libertadores, só veio ratificar aquilo que todos nós mineiros sabiamos: o Cruzeiro é sim um dos favoritos à conquista dos dois títulos! Kléber marcou duas vezes, a primeira em uma cobrança de pênalti, o inter chegou ao empate com um gol de Tayson, mas aos 35 minutos do primeiro tempo Kléber, mais uma vez, estufou as redes. Placar final: Internacional 1 x 2 Cruzeiro.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

É MUITO BOM VÊ-LO JOGAR!!!

Mesmo que atuando por pouco mais de 20 minutos, ver Marques em campo é sempre bom. Após mais de nove meses parado o xodó da massa retornou bem. Já não tem o mesmo vigor físico de 12 anos atrás quando chegou ao Atlético, mas, a técnica, o talento e a habilidade continuam impecáveis. Aos 36 anos o atacante atleticano continua perigoso. Liso como poucos, suas jogadas pelas pontas acrescentam um tempero especial às partidas, um tempero que raras vezes vemos nos gramados de hoje:as jogadas de Marques acrescentam poesia!! É poesia pura!!
Quando, de costas para os zagueiros, chama o jogo para si e avança em direção a bola para dominá-la, ainda na zona intermediária, todo mundo já sabe o que vai acontecer: é como Garrincha quando corria e passava o pé por cima da bola parada. Apesar de ir em direção a bola ele não a domina. Deixa a bola continuar seu caminho e com um giro de corpo deixa os defensores na saudade, é infalível. Só mesmo a truculência pode detê-lo. Mesmo assim, recebendo faltas e sendo parado à base de botinadas, o lance é sempre muito importante para o Atlético. Os zagueiros se irritam ao serem fintados de uma forma tão simples e ao mesmo tempo genial. Sempre que apelam, são advertidos com cartões. Quando não é parado, o torcedor pode ter certeza de que mais de 70 % do gol já está feito. Os outros 30 %, empurrar a bola para as redes, qualquer um faz. Valdir e Guilherme fizeram muitos, Kim, Quirino e outros fizeram alguns, mas Marques, Marques fez todos. Foi fazendo assistências, construindo os gols, que ele se tornou o maior ídolo da história moderna do Atlético. Lugar garantido no time atual ele ainda não tem, veja aqui o comentário de Roth, o Atlético tem um grupo competitivo e a participação de todos é muito importante em um momento tão decisivo. Em uma reta final de campeonato contar com o talento de Marques no elenco é sem dúvida uma ótima arma, é um trunfo para o Atlético na briga pelo título.(VR)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Cruzeiro vence e entra na briga!!

Cruzeiro vence o clássico e se aproxima da briga
O confronto foi interessante. De um lado um time em ascensão, quarto colocado do Brasileiro, 47 pontos e ainda acreditando na briga pelo titulo. De outro, um time que, mesmo após 4 meses, ainda é assombrado pelo fantasma da Libertadores. Um vivendo um momento de construção; o Atlético, depois de anos de participações pífias no Campeonato Brasileiro que se resumiam apenas em lutar contra o rebaixamento, se reestruturou e hoje vive um bom momento. Se ainda não tem um grande time, podemos dizer que hoje tem um bom elenco. O trabalho da Diretoria, e principalmente do atual presidente Alexandre Kalil, fez com que o clube, depois de muito tempo, voltasse a ocupar a prateleira de cima do futebol brasileiro.
Enquanto isso, o Cruzeiro luta para corrigir os erros que cometeu durante o ano. O clube priorizou a disputa da taça Libertadores, fez um bom campeonato é verdade, mas se esqueceu de jogar a grande final. Demorou a assimilar a derrota e demorou a “entrar” no Brasileirão. O time teve um início de campeonato irregular, perdeu pontos importantes dentro de casa e tenta recuperar o tempo perdido. Para isso, a equipe celeste atua jogando somente pelo resultado, faz aquilo que deve ser feito. Joga um futebol objetivo e simples, uma mistura de técnica e refinamento com uma pitada de raça e determinação, e que não tem vergonha de dar chutão. Foram essas as características que fizeram com que o Cruzeiro saísse vencedor no clássico. Os comandados de Adilson Batista puseram em prática todas as lições aprendidas durante o ano. O time teve paciência de esperar o Atlético ceder espaços pelas pontas e soube aproveitá-los. O Cruzeiro atacou bem, deu o bote certo. Aos 11 minutos Wellington Paulista recebeu cruzamento livre dentro da área e, com uma bela cabeçada, abriu o placar. Se atacou bem, podemos dizer que, após o gol, o Cruzeiro se defendeu melhor ainda. O time se fechou na defesa e não deixou o Atlético jogar. A principal característica do time alvinegro foi completamente anulada pela defesa do Cruzeiro. O Atlético não conseguiu impor seu estilo de jogo e a velocidade do ataque atleticano não entrou em campo. Os zagueiros celestes não deram espaço para as arrancadas de Éder Luís e não deixaram o Colombiano Renteria dominar nenhuma bola com liberdade. Márcio Araújo e Carlos Alberto também apareceram pouco, as boas atuações de Marquinhos Paraná, Henrique e Fabrício deram mais consistência ao meio campo do Cruzeiro.Com a vantagem no placar, a proposta do Cruzeiro foi a de apenas se defender. Após a saída de Wellington Paulista que, devido a uma contusão, deixou o gramado ainda no primeiro tempo, o Cruzeiro se preocupou nitidamente em manter o resultado. No segundo tempo, Adilson perigosamente recuou mais a equipe. Elicarlos entrou no lugar do meia Gilberto e Leandro Lima foi o substituto de Thiago Ribeiro. Adilson manteve apenas Gerrón no comando do ataque celeste. A tática de Adilson, apesar de perigosa, funcionou. O time do Atlético não conseguiu superar a forte marcação da equipe azul. Exercia muita pressão, chegava mais ao ataque, mas o Cruzeiro todo recuado conseguiu suportar as investidas de Corrêa e Carlos Alberto pela direita e de Thiago Feltri pela esquerda. O Atlético girava a bola de um lado para o outro, invertia o jogo, e não encontrava espaço. Insistia em alçar bolas na área cruzeirense, totalmente povoada por jogadores de azul. Ao Atlético, acredito que faltou um pouco mais de objetividade, ou melhor, faltou agressividade; agresividade mesmo!! Faltou ao Atlético vontade de ganhar, vontade de vencer seu rival e encostar de vez no Palmeiras e lutar pelo título. Quem quer ser campeão não pode entrar em campo da meneira passiva como o Atlético entrou. Faltou alguém para pegar a bola e partir para cima da defesa azul; faltou Tardelli. O Atlético ainda é um time em construção. O resultade virá a longo prazo.
Com a vitória o Cruzeiro fica na espreita, como uma raposa astuta aguardanda alguém bobear para se infiltrar entre os quatro primeiros colocados.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

APESAR DA PINTA ......

Cruzeiro dá vexame e perde a Libertadores em pleno Mineirão

A queda do favorito. Assim podemos definir o quê aconteceu com o Cruzeiro na final da 50ª taça Libertadores da América, o torneio mais importante do continente. Durante toda a competição o Cruzeiro foi tido como um dos favoritos ao título. Digo um dos, pois, além do Cruzeiro, São Paulo, atual tricampeão brasileiro, Grêmio e o poderoso Boca Júniors eram as equipes mais cotadas a levantar a taça de maior importância das Américas.
O Cruzeiro se comportou bem durante toda a competição. Fez uma boa campanha na fase classificatória e se classificou como primeiro colocado de seu grupo. Se comportou muito bem nas fases eliminatórias, mas na final não correspondeu às expectativas e decepcionou sua torcida. Na fase de oitavas de final não encontrou dificuldades, venceu as duas partidas enfrentando a equipe da Univesidad do Chile. Venceu a primeira partida, fora de casa por 2 a 1 e no Mineirão também venceu garantindo a classificação para as quartas de final com o placar de 1 a 0. Após eliminar São Paulo na fase de quartas de final e o Grêmio, o time de melhor campanha na competição, na fase de semifinal, o Cruzeiro tinha apenas um obstáculo a ser superado antes da conquista do título. A equipe adversária da equipe mineira na final seria o time do Estudiantes de La Plata. A equipe argentina já havia enfrentado o Cruzeiro por duas vezes na competição durante a fase de grupos. Na primeira partida, estréia de Kléber com a camisa do Cruzeiro, a vitória veio com dificuldade. Somente no segundo tempo o Cruzeiro conseguiu abrir o placar. Kléber foi decisivo. Após sua entrada o Cruzeiro marcou os três gols que lhe deram a vitória, final Cruzeiro 3, Estudiantes 0. Já na segunda partida, ainda pela fase grupos, o Cruzeiro sofreu uma goleada histórica na argentina, 4 a 0. Muitos culparam os imprevistos acontecidos durante a ida do ônibus da delegação celeste para o estádio. O trânsito estava ruim, o motorista tentou cortar caminho e acabou se perdendo com toda a delegação Cruzeirense que chegou ao estádio com mais de 20 minutos de atraso. A desculpa foi aceita pelos torcedores e nas paridas seguintes o time se reencontrou dentro de campo e mostrou ao torcedor que merecia um voto de confiança. Quis o destino que Cruzeiro e Estudiantes se encontrassem novamente, só que desta vez na grande final. O Cruzeiro, comandado por Fábio, Kléber e Ramíres buscava o tri campeonato na competição, já a equipe argentina, lutava pela conquista de seu quarto título da Libertadores.
A primeira partida foi disputada na argentina e o jogo foi muito tenso. Jogando em casa a equipe argentina tentou se impor em campo e queria abrir o placar o mais cedo possível. Só não conseguiu graças à excepcional atuação do goleiro Fábio. O goleiro celeste foi impecável e realizou, no mínimo, três milagres. Defesas à queima roupa ou em tiros de longa distância fizeram de Fábio o herói do primeiro jogo da final o placar final,0 a 0 deu ao Cruzeiro a segurança de decidir o título em sua casa. A festa foi armada, quem imaginaria que o Cruzeiro não venceria o Estudiantes no minerão? Ninguém. Após o empate em 0 a 0 na Argentina, o título estava muito perto do Cruzeiro. Ao desembarcar da Argentina trazendo o 0 a 0 na bagagem a conquista do título era questão de tempo. Um alvoroço tomou conta da cidade. Muitos torcedores desfilando orgulhosos pelas ruas, mesmo após o Cruzeiro perder um clássico para o Atlético, vestindo azul não deram a mínima e só pensavam na conquista tão próxima. Bancas de jornal vendendo pôsteres, faixas de campeão já eram vistas atravessando o peito de vários torcedores do Cruzeiro. As chances de gol perdidas pelo Cruzeiro em La Plata pouco importavam, todos tinham a convicção de que o Cruzeiro venceria com facilidade a partida no Mineirão. A festa estava preparada. A imprensa também entrou no clima. San Lorenzo, River Plate foram alguns dos nomes utilizados pela mídia para se referir ao Estudiantes de La Plata. Pouco importava, era óbvio que o Cruzeiro conquistaria o título. Tudo estava certo, o clima de já ganhou tomou conta da decisão, porém, só se esqueceram de um detalhe, esqueceram do time do Estudiantes. Esqueceram que o time de La Plata era tri campeão da competição. Esqueceram que o time de La Plata era argentino e principalmente, se esqueceram de que no time de La Plata tinha um certo Verón. O maestro argentino, La bruxita, transformou o sonho do tri em pesadelo.
O jogo começou muito nervoso, as duas equipes tiveram muita cautela durante todo o primeiro tempo e pouco criaram. O que se viu no primeiro tempo foi a nítida apatia cruzeirense diante de um adversário muito bem preparado. Enquanto o time argentino estava muito consciente do que fazia dentro de campo, o Cruzeiro só demonstrava nervosismo. Nem mesmo Ramires mostrou futebol. O clima de já ganhou foi tamanho que os jogadores se esqueceram deque antes de se comemorar uma conquista, é preciso concretizá-la.
Um pouco de sorte é sempre bem vinda e foi com a ajuda dela que Henrique abriu o placar logo no início do segundo tempo. Após um chute de fora da área, a bola desviou na defesa e enganou o goleiro argentino que nada pôde fazer para evitar o gol celeste. Festa no Mineirão.
Apesar do gol, a equipe mineira continuou demonstrando muito nervosismo. A impressão foi a de que o Cruzeiro sentiu mais o gol do que a equipe argentina. O time azul não apresentou um bom futebol e contar apenas com a sorte para ganhar uma taça Libertadores não é suficiente. A equipe argentina continuou muito segura em campo e seis minutos após sofrer o gol conseguiu empatar a partida. O bom camisa 10 argentino, Gaston Fernandes, finalizou o cruzamento rasteiro desviando a bola para o fundo do gol de Fábio. Tudo igual o Placar: Cruzeiro 1 Estudiantes 1. Não demorou muito para a equipe argentina virar o jogo. Aos 27 minutos após escanteio cobrado por Verón, o atacante Bosseli marcou o gol do título com uma bela cabeçada. O nervosismo e a apatia demonstrados pelo Cruzeiro durante todo o jogo aumentaram e o título, tão perto antes do jogo, estava agora nas mãos dos argentinos. Quanto mais o tempo passava maior era o nervosismo do Cruzeiro e, maior também era a calma dos argentinos. Final de jogo e toda a festa preparada na véspera foi adiada por mais alguns anos. Mas pra quem pensa que não houve festa em Belo Horizonte vale à pena registrar que a torcida argentina ganhou milhões de novos “aliados”. A torcida do Atlético fez questão de comemorar junto com toda a delegação argentina a conquista do título.

sábado, 27 de junho de 2009

PINTA DE CAMPEÃO!!

Cruzeiro vence e dá o primeiro passo ruma à decisão


24/06/2009 – É noite de festa no Mineirão. Mais se 52.000 pessoas lotaram o estádio para assistir o encontro entre Cruzeiro e Grêmio. O jogo era difícil, o Grêmio foi a equipe de melhor campanha na primeira fase da competição e tem uma equipe muito bem montada. A missão do Cruzeiro era reverter à vantagem gaúcha. O jogo começou tenso, as duas equipes se estudaram muito e quem criou ótimas oportunidades de gol foi o Grêmio. Aos xxx minutos Alex Mineiro errou uma finalização de dentro da pequena área e botou a bola para fora. O atacante gremista vive um jejum de mais de 4 meses sem marcar gols e desperdiçou outra oportunidade de ouro quando, mais uma vez livre, cabeceou por cima do gol de Fábio. A equipe do Cruzeiro adotou uma postura defensiva e pouco criava. A marcação exercida pela equipe gaúcha era muito dura e o Cruzeiro encontrava dificuldades na saída de bola. Aos XXX minutos, mais um lance de perigo do ataque gaúcho. O atacante argentino Maxi Lopes roubou a bola do zagueiro XXX e partiu livre em direção ao gol de Fábio. O argentino conduziu a bola com tranqüilidade até a entrada da área escolheu o canto direito e com categoria botou a bola pela linha de fundo. Mais uma ótima oportunidade desperdiçada pelo time gremista. O futebol tem algumas máximas e às vezes os velhos jargões vêm para temperar o espetáculo e mais perigoso deles esteve presente no Mineirão: “Quem não faz, leva!” de tanto desperdiçar oportunidades o Grêmio acabou sofrendo o gol. Aos 43 minutos, Wellington Paulista em uma nela cabeçada abriu o placar, Cruzeiro 1, Grêmio 0. O gol veio na hora certa e o Cruzeiro terminou o primeiro tempo com a vantagem no placar.
Se existe hora certa para sair gol, o segundo gol celeste veio em um momento decisivo. Foi logo no início do segundo tempo. Após cobrança de escanteio a bola sobrou para XXX, que, em um lance muito semelhante ao gol do título da libertadores de 1997, bateu para o gol. A bola desviou na defesa gaúcha e enganou o goleiro XXX que nada pode fazer para evitar o segundo gol celeste. Com a vantagem perdida, a equipe do Grêmio ficou em uma posição delicada. Se tentasse atacar, poderia diminuir a vantagem do Cruzeiro, mas para isso deveria ter cautela, pois se tomasse o 3° gol se complicaria ainda mais na partida. E foi justamente o que aconteceu. Aos XXXX minutos xxxx , em uma bela cabeçada, em um dos pontos fortes do time comandado por Adilson Batista, ampliou a vantagem celeste, Cruzeiro 3 a 0. Para o Grêmio, aquilo que parecia difícil ficou pior ainda.
Para os gaúchos a tragédia só não foi maior graças ao meia Souza. Em uma cobrança de falta perfeita, o meia diminuiu a vantagem azul.
Placar final: Cruzeiro 3, Grêmio 1. Essa foi apenas a primeira partida da semifinal que determinará quem representará o Brasil na final da taça Libertadores. 2009. A segunda partida acontecerá na próxima quinta feira no estádio Olímpico e o Cruzeiro pode até perder a partida por 1 gol de diferença para se classificar para a decisão. Ao Grêmio, resta apenas a vitória por no mínimo dois gols de diferença para conquistar a classificação. Vamos aguardar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

APÓS SETE RODADAS, ATLÉTICO ASSUME A LIDERANÇA ISOLADA DO BRAISLEIRO

Com 17 pontos conquistados, o Galo é hoje o time de melhor campanha no Campeonato Brasileiro. Até agora, o Atlético disputou sete partidas e é o único Clube invicto na competição. O time comandado por Celso Roth empatou duas e venceu cinco partidas na competição. O sucesso da equipe é resultado do bom trabalho desenvolvido pelo treinador. Com a chegada de Celso ao comando o time adquiriu padrão de jogo. Ou seja, o time tem agora uma maneira de jogar. Mantém a mesma postura tática jogando dentro ou fora de seus domínios. Mesmo estando longe de sua torcida a equipe consegue impor seu ritmo de jogo aos adversários utilizando a sua principal arma; a velocidade. E foi ela, a velocidade, mais uma vez muito bem utilizada para vencer o Santos na Vila Belmiro. A equipe santista começou a partida querendo mostrar ao Atlético que quem manda na Vila é peixe. Logo aos três minutos de partida, a equipe santista acertou o travessão defendido pelo goleiro Aranha. O enredo do jogo seria de muita pressão por parte da equipe santista e de muitas jogadas de contra-ataque por parte do time atleticano. Aos 15 minutos, em um contra-ataque, o goleiro Fábio Costa saiu do gol para interceptar um lançamento para o atacante Tardelli e deixou o campo contundido. O maldoso goleiro santista saiu do gol com muita velocidade, diria até desproporcional, foi aquele tipo de lance em que o goleiro sai mais para intimidar o atacante adversário do que para cortar a trajetória da bola. A contusão, no joelho esquerdo, foi grave e Fábio deixou o campo chorando muito. Após a substituição do goleiro contundido o jogo não mudou de ritmo. O Santos pressionava, e o Atlético continuava explorando os contra-ataques. A defesa atleticana suportou bem a pressão até que aos 43 minutos o jovem craque Neimar abriu o placar com um chute rasteiro no canto esquerdo do goleiro aranha que nada pode fazer.
Já no segundo tempo o Atlético mudou de postura. O jovem Chiquinho, improvisado na lateral esquerda, deu lugar ao talentoso Marcos Rocha. O time criou boas oportunidades de gol com a dupla Éder e Tardelli. Aos XXX minutos Tardelli esbanjou categoria e de “chapa” colocou a bola no fundo das redes santistas e empatou a partida. Com o empate, a equipe santista veio para cima e abriu mais espaços para o ataque atleticano usar sua arma fatal: a velocidade. Não demorou muito para sair a virada. Aos XXX minutos o meia Evandro marcou uma pintura. Após receber passe de Tardelli, na entrada da área, o meia teve muita frieza para driblar o zagueiro e escolher o canto direito rasteiro do gol do peixe. Apesar de ter se abatido com o gol de empate, a equipe santista continuou atacando e criou algumas boas oportunidades de gol. Após uma falta para a defesa atleticana o goleiro Aranha fez um lançamento na medida para o meia Carlos Alberto que, em velocidade, invadiu a área e bateu cruzado sem chances para o goleiro XXXX. Além da virada, o Atlético conseguiu uma boa vantagem no placar; Galo 3, Santos 1. Em apenas XXXX minutos o Atlético virou a partida e só restava agora administrar a vantagem e aguardar o término da partida. Ao time santista a única alternativa que restava era o ataque. Aos 43 minutos veio o segundo gol do peixe. Após cobrança de escanteio, Welton Felipe disputou o lance no alto com Kléber Pereira, a bola sobrou para o veterano lateral Léo que com um belo voleio diminuiu o placar adverso. A essa altura o tempo ainda era aliado do Atlético, bastava à equipe mineira manter a bola no ataque e garantir o placar, restavam apenas dois minutos para o término do tempo regulamentar. O árbitro da partida, XXXXX determinou que teríamos mais três minutos de jogo depois de esgotado o tempo regulamentar, portanto, restavam cinco minutos para o Atlético sair de campo com a vitória. 45 minutos: o Santos continuava atacando e o Atlético seguia desperdiçando ótimas oportunidades de definir a partida. Aos 47 minutos o árbitro pediu a bola ao goleiro do Santos e encerrou a partida. Logo que ergueu o braço, toda a equipe santista foi para cima do árbitro. A revolta santista era justa. O árbitro tinha determinado que a partida teria mais três minutos além do tempo regulamentar, portanto, ainda restava mais um minuto de jogo. Vale ressaltar que o árbitro é a autoridade máxima dentro de campo e que pode determinar o término da partida a qualquer instante. Se considerar que o tempo de jogo percorrido já foi suficiente, pode terminar a partida. Com toda a confusão arrumada, XXX resolveu voltar em sua decisão e dar mais um minuto de partida.
À equipe do Santos restava somente atacar, era tudo ou nada. E o que já era confusa ficou pior ainda. POLÊMICA: aos 48 minutos, em uma falta ao lado da grande área, o Santo conseguiu o chegar ao empate. A bola, alçada no primeiro poste, sobrou livre na pequena área para o colombiano Molina marcar de cabeça o gol de empate. Se para os Santos o gol foi legal, para o árbitro não. XXXX havia parado o lance antes que o jogador santista finalizasse a jogada, o que fez com que toda a defesa atleticana parasse no lance. O árbitro havia parado o lance devido a uma falta de ataque cometida por Kleber Pereira. De fato o atacante santista cometeu a infração. Segurou o jogador atleticano e não permitiu que ele cortasse a trajetória da bola. O lance foi polêmico. Muitos dizem que o gol foi legal e que o “agarra-agarra” na grande área é uma coisa normal, que faz parte do futebol. Na minha opinião, Kleber Pereira cometeu a falta e a polêmica se tornou maior devido às circunstâncias da partida.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Galo se despede da Copa do Brasil

Na primeira partida, disputada em Salvador, o time alvinegro esteve apático em campo e foi derrotado por 3 a 0 pela equipe baiana. Para se classificar para a próxima fase, o Atlético precisaria vencer a equipe do Vitória por um placar com um diferença superior a 4 gols. A missão, apesar de difícil, não era impossível. O Vitória, comandado pelo técnico Paulo César Carpegiani, venceu a primeira partida por 3 a 0 mais pelas deficiências apresentadas pelo Atlético do que por seus qualidades técnicas. O time é tecnicamente muito fraco e cresceu diante de um Atlético ainda abatido pela goleada sofrida na final do Campeonato Mineiro. No jogo de volta, disputado no Mineirão, as duas equipes tinham objetivos bem definidos. O Atlético, dono da casa, tinha a obrigação de atacar e tentar diminuir a ampla vantagem conquistada pelo Vitória. Já a equipe baiana veio a Belo Horizonte com a proposta e segurar o Atlético , evitar uma goleada e garantir a classificação para a próxima fase. Apesar do placar adverso, o Atlético se manteve muito calmo durante toda a partida. O time estava focado e muito concentrado em seu objetivo. Jogando contra um Vitória acuado, diria até covarde, pois se tivesse vindo a BH para encarar o Atlético tinha boas possibilidades de vencer, era nítido que os gols do Atlético sairiam naturalmente. O primeiro gol saiu dos pés de Renan. Aos xxxx , após uma finalização de Tardelli acertar a trave do gol defendido por Viafra, Renan teve o trabalho de apenas empurrar a bola para o gol vazio. Durante o primeiro tempo o Atlético criou poucas oportunidades, a dupla Tardelli e Éder Luís estava em noite pouco inspirada. Enquanto para o Atlético o tempo era inimigo, o relógio passava cada vez mais rápido, para o Vitória cada minuto parecia durar uma eternidade. A equipe baiana valorizava cada instante de bola parada. Cobrança de faltas, laterais, tiros de meta e escanteios eram valorizados ao extremo pelos jogadores baianos. Fizeram uma catimba irritante até o fim da primeira etapa.
No segundo tempo o Atlético voltou disposto a definir o jogo. Com as entradas de Alessandro, no lugar de Rafael Miranda, e do meia Tchô, no lugar do apagado Fabiano, o técnico Celso Roth avançou o atlético para o campo de ataque e expôs um pouco mais a sua defesa. Era o que precisava ser feito afinal o Atlético tinha pouco mais de xxxx minutos para fazer mais três gols. Com a saída de Rafael Miranda, o meio de campo do Atlético ficou mais vulnerável aos poucos, mas perigosos ataques do time baiano. Aos xxx minutos, após um erro de Leandro Almeida na saída de bola, Rafael Miranda foi obrigado a cometer pênalti sobre o atacante xxxxx. Se convertesse o pênalti, o time do Vitória só sairia eliminado do Mineirão se o atlético vencesse a partida pelo placar mínimo de 5 a 1, ou seja, se tomasse o gol, o Atlético teria que fazer mais quatro. Xxx partiu para a cobrança, bateu forte e a bola saiu a meia altura, do lado direito do goleiro Juninho. O goleiro atleticano se esticou todo e evitou o gol do time baiano. Com a defesa a equipe atleticana continuou acreditando que poderia reverter a situação. O Galo continuou pressionando a aos XXX minutos Welton Felipe, após cobrança de escanteio marcou o segundo gol atleticano da noite. Após o gol o Vitória não mudou de postura e continuou acuado em campo, o jogo foi praticamente de apenas uma equipe. A postura adotada pelo Vitória deixa nítida que mais gols atleticanos sairiam. Aos 40 minutos do segundo tempo Alessandro marcou o gol que igualaria o placar agregado da primeira com a segunda partida e que levaria a decisão da vaga para a disputa de pênaltis. Após o terceiro gol atleticano é que o Vitória de viu obrigado a atacar e a sair mais para o jogo. Se continuasse com a mesma postura o quarto gol atleticano viria com certeza. E aproveitando um descuido da defesa do Vitória, Alessandro conseguiu lançar a bola para Tardelli que cara-a-cara com o goleiro Viafra desperdiçou a bola do jogo. Seria o lance para lavar a alma do atleticano e definir a classificação. Tardelli, já demonstrando sinais de cansaço, bateu fraco, nas mãos do goleiro e após desperdiçar essa ótima oportunidade, a sorte do Atlético seria lançada na disputa de pênaltis.
Tardelli, com muita categoria, foi o primeiro a bater. Chutou forte na parte lateral da rede, sem chances para Viafra. Alessandro, Elder granja e Tchô também converteram. Todos os jogadores do Vitória bateram muito bem e a responsabilidade de realizar a ultima cobrança cauí nos ombros de Leandro Almeida. O cobrança foi péssima e a defesa do goleiro Viafra garantiu a classificação do Vitória para enfrentar o Vasco na fase seguinte da competição.