Dos três clubes da capital, o América foi o que encontrou maior dificuldade para vencer. Em mais uma partida disputada em casa, o Coelho venceu o Rio Branco por 1 a 0. O jogo foi bastante disputado e as duas equipes procuraram a vitória. A equipe de Andradas, mesmo apesar da derrota, jogou bem. Mostrou que é um bom time e que irá dar muito trabalho aos clubes da capital. As oportunidades criadas pelo atacante do Rio Branco Márcio Diogo levavam muito perigo ao gol de Flávio. Por duas vezes, as finalizações do atacante do Rio Branco beijaram o poste americano. Logo no começo do jogo, em um chute de fora da área, o atacante mostrou que o América teria muito trabalho para alcançar a vitória. A bola explodiu no travessão americano. Apesar da bola na trave o restante do primeiro tempo foi frio. Poucas oportunidades foram criadas pelas duas equipes. O ataque americano não correspondeu às expectativas da torcida e com uma atuação apagada era constantemente colocado em impedimento pela defesa de Andradas. No segundo tempo o técnico Flávio Lopes mexeu na equipe Evanilson e Taílson, em atuações inexpressivas deram lugar a Bruno (vice-campeão brasileiro pelo Atlético em 1999) e ao jovem atacante Bruno Mineiro respectivamente. Apesar das alterações, pouca coisa mudou e o jogo continuou sem muitas emoções. O América continuou criando pouco e os ataques do Rio Branco continuavam levando muito perigo à meta defendida por Flávio. Em um lance de muita habilidade o rápido atacante Márcio Diogo limpou dois zagueiros americanos e mais uma vez mandou uma bola na trave, o chute cruzado passou queimando a grama e tocou no “pé” do poste esquerdo.
Quando o 0 a 0 era praticamente certo, aos 49 minutos do segundo tempo Capixaba foi derrubado na entrada da grande área e árbitro marcou pênalti. O meia Luciano não desperdiçou e estufou as redes do Rio Branco; América 1, Rio Branco 0. Após a cobrança o árbitro encerrou a partida e as reclamações de todo o time do Rio Branco começaram. Durante o tumulto, o goleiro reserva do Rio Branco foi expulso.
Finalmente saiu a primeira vitória atleticana no campeonato, 3 a 0 em cima do Social. O atacante Diego Tardelli marcou duas vezes e caiu de vez nas graças da massa. O primeiro tempo não foi dos melhores, as duas equipes criaram poucas oportunidades e o Atlético, mais uma vez mostrou momentos de desatenção. A defesa continuou mostrando deficiências e o meio de campo, sem muita criatividade, pouco produziu. No segundo tempo o Atlético se impôs. De fato as broncas de Emerson Leão no intervalo fizeram efeito, os jogadores se doaram mais à partida e mostraram maior disposição. O primeiro gol saiu logo aos três minutos do segundo tempo. após falta sofrida por Éder Luís. A falta, a pouco mais de dois metros da meia lua, foi cobrada por Tardelli que encobriu a barreira adversária e abriu o placar. O time do Social partiu para o ataque e se expôs um pouco mais, tudo o que o Atlético queria para definir a partida. Após boa jogada do lateral Júnior, Éder Luís concluiu de cabeça o cruzamento e ampliou a vantagem. Aos 30 minutos, novamente o artilheiro do Atlético na temporada balançou as redes. Com uma cobrança muito parecida com a que originou o primeiro gol, Tardelli marcou o seu segundo gol no jogo e o terceiro do Galo.
Em Nova Lima, Villa Nova e Cruzeiro fizeram um jogo de muitos gols, ou melhor, um segundo tempo de muitos gols. Os cinco gols da partida só saíram na segunda etapa.
Em um primeiro tempo sem emoções, Cruzeiro e Villa se respeitaram muito e não criaram muitas oportunidades. O segundo tempo foi diferente. Mais uma vez, assim como no jogo contra o Social, a velocidade do time do Cruzeiro fez com que a equipe adversária tivesse um jogador expulso. O zagueiro Rodrigão deixou o gramado após receber o segundo cartão amarelo. O caminho para os gols estava livre. Em uma troca de passes envolvente, o ataque Cruzeirense superou a defesa do Villa Nova e aos dez minutos do segundo tempo Soares finalizou marcando o primeiro gol celeste. Cruzeiro 1 a 0. Aos 19 minutos o “inconvocável” Ramíres marcou o segundo gol do Cruzeiro no jogo. Após chute cruzado de fernandinho, a bola cruzou toda a extensão da grande área e Ramires, como um raio passou por traz de toda a defesa e conseguiu concluir; 2 a 0. Aos 28 minutos o Villa conseguiu diminuir. Após uma bola cruzada o goleiro Fábio não segurou e Everton marcou o gol do Leão. O jogo se tornaria mais emocionante se no lance seguinte Soares não tivesse invadido a área e marcado o terceiro gol azul. Mesmo assim, o jogo não perdeu em emoção. O Villa continuou atacando e aos 43 minutos conseguiu o seu segundo gol. Em um contra-ataque o jovem Marcelinho bateu no canto direito após saída de Fábio. Os minutos restantes não foram suficientes para que Villa buscasse o empate. Um lance polêmico foi reclamado pelo time do Villa Nova. Em um chute de fora da área, a bola ia em direção ao gol, um braço “azul” amorteceu o tiro e esse braço não era o de Fábio. O lance foi polêmico, o árbitro considerou que o lance foi “bola na mão” ou seja, o jogador não levou a mão à bola e sim a bola que bateu na mão do jogador, de acordo com o árbitro. Na minha opinião, o lance foi fundamental para definir o placar. Certamente a finalização do ataque do Villa Nova balançaria as redes de Fábio não fosse a mão do zagueiro azul. Será que se o lance ocorresse na área do Villa o posicionamento do árbitro seria o mesmo?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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